Os conselhos da Lurdes

A empresária e apresentadora de televisão Lurdes Patrício, também “EmbaixaEstrela” de Boa Vontade para o Bem-estar da Criança da World Vision-Moçambique (WV-Moç) esteve recentemente em Tete, norte de Moçambique, para amparar e aconselhar algumas meninas que passaram por uniões maritais forçadas e/ou prematuras.
Efectivamente, foi na capacidade de “EmbaixaEstrela” da WV-Moç que em Agosto passado Lurdes Patrício andou por alguns povoados dos distritos de Changara e Angónia, em Tete, para acarinhar e dar alguns conselhos às meninas desgraçadas por homens desonestos.
“Não há nada mais significativo do que dar o melhor de nós e motivarmos estas crianças a seguirem em frente, assim como ajudá-las a identificar o mal ainda que venha camuflado de bem”, comentou a empresária mais conhecida por “Mana Lurdes”, citada na mais recente edição do boletim mensal da World Vision-Moçambique.
Integrada numa comitiva que viajou pela província carbonífera de Moçambique, composta por outros dois “embaixadores” da Visão Mundial, a antiga esposa do músico Salvador Pedro Maiaze (Mr. Bow, de 36 anos de idade) aconselhou as meninas a privilegiar os estudos.

“EmbaixaEstrela” Lurdes Patrício (no meio) e outros “embaixadores” interagindo com raparigas em Tete
“EmbaixaEstrela” Lurdes (no meio) e outros “embaixadores” interagindo com raparigas em Tete

“A melhor comida consiste em ensinar a pessoa a fazer, por isso, estas crianças devem voltar à escola para adquirirem conhecimento. É também importante denunciar uniões forçadas promovidas pelos pais e encarregados de educação que afastam as raparigas da escola e as colocam numa situação de vulnerabilidade”, recomendou Lurdes Patrício, de 39 anos de idade.
Atul Laxmissancar e Joana António (esposa do Governador local) são outros Embaixadores de Boa Vontade para o Bem-estar da Criança da World Vision-Moçambique (WV-Moç) que se movimentaram em Tete na companhia de Lurdes Patrício e que por onde passaram sublinharam a necessidade de se assegurar um futuro melhor para as raparigas moçambicanas.
“Devem voltar a estudar para que amanhã tenham um futuro melhor e cuidem dos seus filhos também”, sublinhou o trio, repetindo a necessidade de toda a rapariga evitar casar antes dos 18 anos de idade, de acordo com a publicação “Visão 15” na sua edição deste Setembro.

Redacção

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