Recuperação económica

Recuperação económica – O abrandamento da crise económico-financeira em Moçambique beneficia negócios na vizinha África do Sul.

Na véspera da festa do Natal a nossa Reportagem viu muitos moçambicanos fazendo compras em Komatipoort, Malelane ou Neslpruit.

O gerente do supermercado SPAR, em Komatipoort, Nkosi Nathi, disse ao Correio da manha que este ano o volume de vendas superou ao de 2016, aparentemente porque os moçambicanos ganharam mais poder de compra com a redução da crise económico-financeira em Moçambique.

O governo anunciou o pagamento do décimo terceiro vencimento referente do ano de 2017, como resultado do abrandamento da crise.

Em 2016, o governo pagou parcialmente os funcionários do Estado, deixando outros sem acesso ao décimo terceiro vencimento.

O aparente abrandamento da crise económico-financeira em Moçambique beneficia os moçambicanos em primeiro lugar e depois os negócios na vizinha África do Sul, cujas cadeias comerciais das áreas fronteiriças abastecem muitas regiões limítrofes moçambicanas.

Na região de Komatipoort, perto da fronteira de Ressano Garcia, alguns negócios tinham fechado as portas em 2016 por causa da crise económico-financeira em Moçambique.

A descoberta da dívida de dois mil milhões de dólares norte-americanos em Abril de 2016 não declarada ao parlamento pelo governo de Armando Guebuza agravou a crise económica e atrofiou bolsos de moçambicanos.

A recuperação da economia e das finanças públicas do estado, os negócios singulares e corporativos registam alguma melhoria ao longo da região de Mpumalanga que faz limite com Moçambique.

O gerente do supermercado SPAR, Nkosi Nathi, disse à nossa Reportagem que o número de clientes registado um dia antes da festa do Natal de 2017 era muito superior ao registado em igual período do ano anterior.

“Definitivamente, isto é bom para negócios”, afirmou o gerente visivelmente satisfeito com o movimento.

Moçambique depende largamente de produtos de consumo sul-africanos.

A crise económica de 2016 agravada pelas dívidas do governo ocultadas ao parlamento afectara tudo e todos, incluindo os negócios na poderosa vizinha África do Sul.

THANGANI WA TIYANI, CORRESPONDENTE NA ÁFRICA DO SUL

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