Bandidos armados decapitam três pessoas na aldeia Nanthavo

Bandidos armados, vulto insurgentes ou terroristas na narrativa oficial, decapitaram três pessoas na aldeia Micolene, incendiaram uma viatura de caixa-aberta e raptaram o respectivo motorista, na tarde desta terça-feira, de acordo com relatos de residentes daquele ponto de Cabo Delgado, Norte de Moçambique.

Fontes do jornal Redactor referiram avistamento de grupos de insurgentes também na aldeia Napala, mas aqui sem relatos de vítimas ou estragos materiais.

Em Chiúre-Sede, no Sul da província nortenha de Cabo Delgado, a situação humanitária agravou-se, pois, de acordo com informantes do jornal Redactor.

Residentes falam da “incapacidade” das diversas entidades oficiais em lidar com o drama dos deslocados.

Alguns deslocados terão forçado a ocupação da Escola Primária do Primeiro e Segundo Graus de Micone, por julgarem o local minimamente seguro para a salvaguarda da sua integridade física.

Consta que a Direcção da referida escola optou por sugerir aos alunos para aguardarem nos respectivos aposentos por novas instruções sobre a retomada das aulas, porque “por enquanto não há ambiente” para o decurso das actividades lectivas.

Cinco suspeitos terroristas detidos

Sombras da escola de Micone a servirem de espaço de acomodação para algumas famílias

Outras informações de Cabo Delgado dão conta de que populares da aldeia de Mahipa, no distrito de Chiúre, terão capturado cinco alegados terroristas e posteriormente os entregue às autoridades.

O quinteto fará parte de um grupo de insurgentes que se movimentam na região, na convicção dos residentes de Mahipa.

De acordo com as mesmas fontes, o acto aconteceu no sábado, 20 de Abril, quando os populares neutralizaram cinco pessoas estranhas na aldeia, que foram de imediato levadas às autoridades, sob suspeita de fazerem parte dos grupos terroristas que há mais de seis anos actuam na província de Cabo Delgado.

“Na comunidade de Mahipa, as pessoas ficaram agitadas por conta de cinco pessoas. Eram estranhas e a comunidade pegou e entregou-as às autoridades locais”, disse uma fonte local.

A situação criou agitação entre os moradores, tendo alguns preferido dormir fora das suas residências, relataram ainda.

“Entrámos em pânico, alguns moradores dormiram fora das suas casas porque não se sabe, são terroristas”, disse uma fonte local.

Algumas pessoas abandonaram as residências devido aos rumores da presença do grupo dos terroristas nas matas de Chiúre, Sul da província, e juntaram-se durante três dias no posto de controlo do rio Lúrio, fronteira entre as províncias de Cabo Delgado e Nampula, ao longo da Estrada Nacional 1, tentando chegar ao vizinho distrito de Eráti (Namapa), mas foram travadas pelas Forças de Defesa e Segurança, para supostamente não criarem agitação.

Redactor

Este artigo foi publicado em primeira mão na edição em PDF do jornal Redactor do dia 24 de Abril de 2024.

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