Greve “encomendada” no Município de Nacala Porto

Perto de cem dos cerca de seiscentos funcionários do Município de Nacala Porto, em greve há alguns dias, estremaram a sua forma de luta e hoje fecharam os principais gabinetes da edilidade e levaram para “parte incerta” o selo branco da instituição, preponderante para o processamento de documentos da autarquia.

Ao que apurou o Redactor no terreno, o pomo da discórdia é o não pagamento do décimo terceiro mês, reivindicação considerada “abusiva e encomendada”, no entender uma fonte próxima do edil, que pediu para não ser identificada.

Publicamente o actual edil de Nacala Porto, Raul Novinte ─ eleito pela lista da RENAMO, principal partido na oposição em Moçambique ─ diz não puder satisfazer tal exigência por ainda não ter recebido os fundos referentes a Dezembro, que são disponibilizados pelo governo central, via Fundo de Compensação Autárquica (FCA).

Dentre os grevistas no município de Nacala Porto, na província de Nampula, Norte de Moçambique, estão alguns membros da Polícia Municipal.

A manifestação de protesto eclodiu quando o edil Raul Novinte foi solto depois de cumprir cerca de um mês de prisão domiciliária, detenção que o edil oficialmente derrotado no pleito de 11 de Outubro considera injusta e politicamente motivada.

Redactor

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