Prego no pão?

Estória engraçada. Uma vez alguém convidou-me a comer prego no pão.

Eu: o quê?!

Ele: prego no pão. 

Eu: não, obrigado, seu assassino! Como quer que eu coma prego escondido no pão para depois ser o quê no meu estômago?

Ele: prego no pão, senhor. 

Eu: explica-me bem isso.

Infelizmente, o meu amigo não me soube explicar e só sabia que havia prego no pão. Muitas vezes imitamos coisas que não fazem parte de nós e linguagens totalmente afastadas do nosso contexto. 

Conheço pão com badjia; pão com sumo; pão com salada ou amendoim torado, etc. Agora prego no pão?! Não é um caso de polícia esse? Ou é uma linguagem inventada por avarentos como técnica de afugentar potenciais consumidores aproveitadores?

Prego no pão não é uma linguagem boa para quem viu a função do prego numa madeira. O prego fura e deixa feridas. Já imaginou no estômago um prego de cinco polegadas? Como também dizm hot dog (cachorro quente)! 

Hiiiii, comer mesmo cão quente? Isso causou-me estranheza. Custa dizer que o pão é engravidado por salsicha e vira pão cheio? Vão matar um animal de estimação para comê-lo quente? Vocês um dia vão deixar alguém com fome como me deixaram com essa linguagem de prego no pão. 

Moderem a vossa forma de falar e usem nomes que todos têm domínio ou, ao menos, expliquem antes de assustar. Alguns líderes são pregos sem ou com pão. Furam estômagos de pessoas, roubam o pouco que o povo tinha e vivem como parasitas. 

A eles, lançamos pragas. Que percam o mandato e vivam na maior pobreza possível que o mundo nunca viu. Korowa vo

JÚNIOR RAFAEL OPUHA KHONLEKELA

Este artigo foi publicado intitulado “Solidariedade social” foi publicado em primeira-mão na versão PDF do jornal Redactor, na sua edição de 12 de Janeiro de 2024, na rubrica OPINIÃO.

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